Tratar do tema das chamadas novas tecnologias de informação e comunicação exige um enfoque menos mercantil. Estamos diante de uma forte transformação cultural, que mudou tudo de lugar: saberes, poderes, técnicas, éticas e autoridades. As novas modalidades de comportamento praticadas pelas crianças e pelos jovens nas redes sociais de que intensamente participam, elucidam como eles constroem relacionamentos, trocam experiências e aprendem valores, intensamente permeadas por um universo de imagens multimídia. Embora essas experiências constituam novas sensibilidades e modos de construção de identidade, permanecem excluídas das aulas, na maioria das escolas ainda presas a paradigmas vencidos. Então, é preciso aprender novas formas de pensar, comunicar e promover a participação pela via da educação. A emergência da cultura digital exige um novo perfil de atuação, novas competências pedagógicas, bem como, o acesso às novas tecnologias dentro da escola.
Na escola em que atuo tem apenas um computador, não temos acesso à internet, o que dificulta muito nosso trabalho. A alternativa que encontramos foi: fazer pesquisas sobre os assuntos que são estudados, nos computadores da Secretaria da Educação, com acesso à internet. E depois levamos para a sala de aula. O ensino fica um pouco restrito, mas fazemos o possível para desenvolver um bom trabalho e promover o desenvolvimento de alunos capazes de atuar na sociedade.
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